31 de janeiro de 2016

Distância

Quando pensamos em distância costumamos associa-la com separação física, são aqueles quilômetros de separam nossos corpos daqueles a quem amamos.
Se a distancia é medida em quilômetros (ou em metros se preferirem) o que dizer daqueles que, morando na mesma cidade, ainda assim estão distantes?
Nosso dia a dia impõe distância. Desejamos estar próximos, mas nossa própria rotina nos afasta. “Hoje vou pegar o telefone e ligar para saber como estão minhas amigas... assim que terminar meu experiente” e o expediente acaba e você corre para casa, pega transito, chega em casa e toma um banho, ai se dá conta que já é tarde, isso não são horas de ligar.
“Queria fazer uma visita!”, mas todos nós trabalhamos durante a semana.
“Vou visitar no final de semana!” Mas esse é nosso momento de estar com a família.
“Vamos agendar um encontro em grupo!” Mas sempre tem aquele com outro compromisso.
Pois é, a vida é feita de mas.
Já não temos rotinas parecidas. Todos mudam, e essas mudanças são a principal causa da distancia, não os quilômetros.
Estar junto requer cada vez mais esforço e empenho de cada um de nós. Será que estamos acomodados ou preguiçosos demais para ir contra essa distância?
Crescer é sinônimo de mudar, às vezes para melhor outras vezes nem tanto.  As rotinas nos mudam. O que não muda é o constante desejo dos seres humanos de estarem juntos. Por mais que nossos corpos estejam separados, em nossos corações os sentimentos e as recordações nos mantêm unidos, e são essas recordações que alimentam o desejo de proximidade.

                

17 de março de 2010

Existe vida após a formatura

Existe vida após a formatura?

Me fiz essa pergunta durante todo o período em que estive na faculdade, do dia da matricula até a colação de grau. O que acontece quando nos formamos? Tornamos-nos pessoas diferentes? Estamos mais sábios? Meu Deus, o que acontece após a formatura?
Tive muita sorte de conseguir emprego antes de me formar, o que me deu tempo para me adaptar as mudanças, mas ai veio o baque! Continuo sendo a mesma pessoa, mas o foco mudou. Quando meu despertador toca de manhã não estou mais indo para a faculdade, não durmo pensando nos artigos que tenho de ler, nem nos pôsteres que tenho de fazer. O que não sai da cabeça é “... putz, o que o pessoal está fazendo agora?”. Pois, apesar de não termos mais vínculos com a instituição ou com projetos de pesquisa, os vínculos firmados com os companheiros e amigos não podem ser rompidos.

A saudade é boa, nos trás aquele sentimento de nostalgia, mas também é bem amarga e doí.

Provavelmente sejam esses laços de amizade que mantêm as universidades abastecidas pesquisadores, pois cada vez que você pensar em parar, lembra das pessoas que estão ao seu redor incentivando seu trabalho.
Nosso objetivo em uma faculdade é a formatura, mas o melhor momento mesmo, é aquele que vivemos durante o ano letivo.

Amigos não recheiam o meu lattes, mas completam minha vida.

Abraços a todos os bolsistas

Jéssica Knevitz - Farmacêutica - Feevale 2009/02

9 de março de 2010

Novo na pesquisa?

Seguem algumas orientações para quem está chegando...

Sejam bem vindos!!!!

Currículo Lattes: No início de suas atividades na pesquisa científica, o acadêmico deve cadastrar seu currículo na Plataforma Lattes, http://lattes.cnpq.br/index.htm, incluindo seus dados pessoais, eventos, cursos, projetos de pesquisa, linhas de pesquisa, prêmios, resumos em anais de eventos, apresentação de trabalhos, etc.

E-mail Feevale: Acesse regularmente seu e-mail Feevale. É através dele que será enviado informações pertinentes à pesquisa.
Orientações para acessar o e-mail Feevale:
1) o acesso poderá ser realizado através do endereço “mail.feevale.br”, ou pela página www.feevale.br, clicando no link “webmail”, localizado no lado direito;
2) digitar a matrícula de aluno e a senha do laboratório de informática;
3) para os acadêmicos que não possuem senha do laboratório de informática, os mesmos devem providenciá-la dirigindo-se à Central de Informática Acadêmica, no 7º andar do Prédio Multicolor ou no Prédio da Informática, portando documento com foto.

Senha administrativa: Os acadêmicos de iniciação científica têm a sua disposição duas salas de estudos na Proptec (201M e 201N). Para acessar os computadores destas salas, existe uma senha diferenciada da usada nos laboratórios de informática, que é a senha administrativa.
Para realizar o primeiro acesso, o acadêmico deve digitar a sua matrícula e a senha é a data de nascimento com 8 (oito) dígitos, no formato DDMMAAAA. Cada bolsista tem acesso à pasta de seu respectivo grupo de pesquisa.

Biblioteca: Os acadêmicos de Iniciação Científica podem retirar 10 (dez) livros do acervo por um período de 15 dias.

Estacionamento: Os acadêmicos participantes do PIC têm acesso gratuito ao estacionamento da Feevale durante a vigência do seu termo de compromisso.

Seguro: Os acadêmicos participantes do Programa de Iniciação Científica, em qualquer uma das modalidades, estão segurados contra acidentes através da seguradora Metlife - Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A.

Certificados e declarações: Certificados de participação na Iniciação Científica serão emitidos somente quando o acadêmico finalizar suas atividades no Programa ou em modalidade específica (Bolsista e Acadêmico de Iniciação Científica não-remunerado), observando o período mínimo de 04 (quatro) meses de atuação, além de demonstrar real aproveitamento e atendimento aos compromissos assumidos no termo de compromisso.

Desta forma, para o recebimento do certificado, os acadêmicos devem seguir as determinações citadas acima, e entregar o relatório final de atividades, num período de 30 dias após a conclusão das atividades. Da mesma forma, após a entrega do relatório via sistema Argus, o certificado é disponibilizado ao aluno num período de 30 dias, a ser retirado na recepção da Proptec.

Cabe salientar que os certificados e declarações dos bolsistas da FAPERGS são emitidos através de solicitação realizada através do e-mail cadastro@fapergs.rs.gov.rs

Relatórios: Todo final de semestre, final de projeto, ou no final das atividades do acadêmico na pesquisa, deve ser preenchido um relatório e enviado á Proptec.

Reembolso das inscrições em feiras externas: O acadêmico tem, como uma de suas atribuições, a participação em feiras de iniciação científica para divulgação dos resultados de pesquisa. Para a solicitação de reembolso é necessário a seguinte documentação: recibo (Com os dados ASPEUR - Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo - CNPJ: 91693531000162), formulário preenchido, aceite do trabalho, cópia do trabalho.

Infra-estrutura: duas salas de estudo, equipadas com micro-computadores, impressora, e programas como Corel e SPSS, imprescindíveis no nosso trabalho.

Contatos

Site: www.feevale.br/ic
Ana Carolina Kayser – anak@feevale.br – ramal 8654
Luciane Balter – lucianecb@feevale.br – ramal 8654

17 de novembro de 2009

Reunião de Copenhagen 2009 e as mudanças climáticas


Neste ano ocorrerá em dezembro, em Copenhagen, a Conferência o sobre Mudanças Climáticas da ONU e que reunirá diversos países do mundo. O objetivo é discutir um novo plano de ação sobre as mudanças climáticas que substitua o conhecido protocolo de Kyoto, no qual, entre outros, os Estados Unidos se recusou a assinar. O clima para este novo encontro é de muito otimismo. O Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca já publicou dois volumes de sua revista sobre investimentos na Dinamarca sobre uma econômica sustentável e responsável. Meu desejo, como de maioria da população mundial, é que este encontro em Copenhagen possa ser muito proveitoso no sentido de se pensar, agir e refletir para uma ação humana na terra de forma sustentável e responsável com a vida deste planeta. As mudanças climáticas são, a meu ver, o mais drástico sinal de nossa secular recusa em buscar um desenvolvimento que levasse em conta o seu impacto no mundo. Uma ação coordenada entre as nações é fundamental para iniciarmos uma nova postura diante do meio ambiente e da vida, pensando agora, em nossa finitude enquanto seres integrantes desta natureza e não maiores a ela. Um dos grandes problemas que podem implicar numa reunião sem resultado algum está na falta de vontade política de muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apesar do exemplo da União Européia, nota-se pelos discursos pré-Copenhagen, especialmente por parte de Barack Obama e do presidente da China, que um acordo realmente eficaz sobre as mudanças climáticas será difícil. Não consigo entender a cabeça destes líderes que preferem arriscar toda a vida na terra em prol da defesa de grupos industriais e outros ao invés de buscar uma proposta de adaptação da economia para um modo de desenvolvimento sustentável. Como muitos relatórios da União Européia têm mostrado, a transição de nossa economia altamente danosa ao meio ambiente para uma outra com maior sustentabilidade e respeito a natureza em suas ações não significa em perdas econômicas, mas sim, num reajustamento de setores da economia. Uma economia preocupada com o meio ambiente pode revelar um grande impulso inovador na forma como produzimos e consumimos, abrindo maiores possibilidades de pesquisa, desenvolvimento de novos produtos, reaproveitamento de resíduos e matérias primas, como também uma diversificação da própria economia. Por fim, neste caso, o papel de uma educação voltada para a criatividade e inovação é fundamental.

Att

Daniel da Silva Becker - Acadêmico de História

21 de outubro de 2009

Grito de alerta

Chega a primavera e com ela a maratona de eventos de Iniciação Científica. Pensando sobre isso nesse feriado em que se mesclou chuva sol e muita cerveja, em meus devaneios questionei a real validade desse tipo de evento, que, a princípio, deveria ter o objetivo de aprimoramento e difusão do conhecimento acadêmico, em especial o fruto do labor de pesquisas científicas.
No entanto, quando vou a este tipo de encontro – ou Salão, ou Mostra, seja o nome que for – não consigo perceber de modo consistente essas premissas que falei acima nos alunos que estão envolvidos em IC. Muitas vezes, os nossos mui leais e valorosos bolsistas demonstram uma pequenez de espírito que mostra que estes acadêmicos estão esses espaços apresentando os resultados das pesquisas em que trabalham estão apenas à caça de certificados para engordarem seus currículos Lattes. Já percebi esse tipo de atitude inclusive em alunos com bolsas públicas de pesquisa, do tipo BIC/FAPERGS ou PIBIC/CNPq. Este tipo de atitude, na modesta opinião de quem traça estas linhas, é errada, anti-ética e perigosa, pelo fato de que esvazia o próprio conhecimento acadêmico, empobrecendo a academia.
Destarte, coloquei como título deste pequeno texto o nome da música que Maria Bethânia belamente interpreta; pois, há que se fazer um grito de alerta, para que haja este grito, para que quem atua como acadêmico de Iniciação Cientifica seja realmente um produtor, reflexivo e atuante, de conhecimento, e não somente um acumulador de papeis timbrados e registrados em livros de assento, vulgarmente chamados de certificados.

4 de setembro de 2009

Muito além...



Muito além do desejo, da cobiça, está o fato de sermos livres para imaginar! Imagens e pensamentos são idealizados a todo o momento. Fazer de nossos pensamentos realidades, são desafios que nos colocamos e quando a vontade bate, esta é suportada pela realidade que nos faz aterrizar enquanto seres humanos, elementos da terra. Muito além do que se vê, nossa cabeça faz pensar, imaginar ações que supostamente colocaríamos em prática. E para onde vai o que não praticamos? Fica armazenado como se fosse uma memória de computador, que a qualquer momento que tivéssemos vontade resgataríamos tais figuras, imagens, palavras e sentimentos? Este último que, por sua vez faz de nosso desejo um alimento da alma, algo que muitas vezes é aprisionado não ultrapassando fronteiras. O dissipar que poderá ocorrer, por vezes é resgatado em meio a um piscar de olhos. Assim, o céu é o limite, a terra o alicerce e pensamentos são eternos e que nem sempre são e podem ser traduzidos em palavras.

Vanessa Karine Spindler - Acadêmica de Turismo

2 de setembro de 2009

Do tempo que já se perdia


Saber o que fazer. Saber ter paciência. Saber pra onde ir. Saber como ir. Saber porque ir. Saber responder.Saber perguntar.É muito difícil ser gente grande.A gente passa a vida inteira lembrando do tempo em que "éramos felizes e não sabíamos". Sempre senti muita saudade da minha infância. Hoje tenho saudade da minha adolescência. Daqui a dez anos terei saudade de hoje?Tenho a impressão de que tenho que ter todas as respostas, de que as coisas precisam ser do jeito que eu acho melhor. Por que é tão difícil aceitar as coisas como são e parar de querer saber? A vida anda. As coisas se ajeitam. E nós não temos o controle. Não adianta chorar, gritar, deprimir, espernear ou brigar. Neste processo de evolução o mais fácil é o mais difícil: ter calma.


Cíntia Viviane Ventura da Silva - Acadêmica de Psicologia