
Agora mesmo, nessa sala de pesquisa, estávamos falando do “verbo fundamental” de nós, bolsistas e pretensos futuros pesquisadores, nas mais diversas áreas. Antes de qualquer divagação etérea pelo mundo das palavras – e das idéias, como bem se intitula esse blog – faz-se necessário nomear o que nos faz tão impelidos a pensar, escrever, publicar... Este verbo é “produzir”.
Eu poderia estar aqui falando dos mais diversos assuntos, como os preconceitos que se sofre nesse mundo contemporâneo (ou pós-moderno, como queiram alguns), das minhas inquietações pessoais ou afetivas. Mas, falar desse verbo que nos rege enquanto trabalhadores desse sistema de pesquisa institucional, também reflete muitas das minhas inquietações e dúvidas acerca do meu “my self”, de minha vida mesmo. Posso estar sendo muito proustiano ou pedante, mas creio que essas inquietações pessoais nos fazem ir avante nesse terreno movediço e ferozmente competitivo, que é a pesquisa institucionalizada. No entanto, esse estímulo criativo à tal “produção”, sob forma de pressão para se publicar e apresentar trabalhos consistentes e coesos academicamente, também pode se levar a um estancamento do próprio processo criativo de um bolsista, em minha hamburguense opinião.
A labuta de iniciação cientifica é gratificante, sim, mas também nos traz cada vez mais dúvidas acerca do que pensamos e como pensamos, e, já entrando num plano de psicologismo barato de livros estilo “Roberto Shynashiki”, isso nos faz pressionar até um ponto de limite. Pensemos nisso, pode ser algo importante para nossas vidas e, fundamentalmente, nossas “produções” acadêmicas, comme de habitué. Já que este blog não possui regras de submissão, encerro estas linhas por cá, como tentativa de pensarmos. De pensamos livremente, destemidamente, despudoradamente, mas, sem descuidar dos nossos parâmetros de desempenhos acadêmico-institucional.
Eu poderia estar aqui falando dos mais diversos assuntos, como os preconceitos que se sofre nesse mundo contemporâneo (ou pós-moderno, como queiram alguns), das minhas inquietações pessoais ou afetivas. Mas, falar desse verbo que nos rege enquanto trabalhadores desse sistema de pesquisa institucional, também reflete muitas das minhas inquietações e dúvidas acerca do meu “my self”, de minha vida mesmo. Posso estar sendo muito proustiano ou pedante, mas creio que essas inquietações pessoais nos fazem ir avante nesse terreno movediço e ferozmente competitivo, que é a pesquisa institucionalizada. No entanto, esse estímulo criativo à tal “produção”, sob forma de pressão para se publicar e apresentar trabalhos consistentes e coesos academicamente, também pode se levar a um estancamento do próprio processo criativo de um bolsista, em minha hamburguense opinião.
A labuta de iniciação cientifica é gratificante, sim, mas também nos traz cada vez mais dúvidas acerca do que pensamos e como pensamos, e, já entrando num plano de psicologismo barato de livros estilo “Roberto Shynashiki”, isso nos faz pressionar até um ponto de limite. Pensemos nisso, pode ser algo importante para nossas vidas e, fundamentalmente, nossas “produções” acadêmicas, comme de habitué. Já que este blog não possui regras de submissão, encerro estas linhas por cá, como tentativa de pensarmos. De pensamos livremente, destemidamente, despudoradamente, mas, sem descuidar dos nossos parâmetros de desempenhos acadêmico-institucional.
Vinícius Moser
Nenhum comentário:
Postar um comentário