Quando
pensamos em distância costumamos associa-la com separação física, são aqueles quilômetros
de separam nossos corpos daqueles a quem amamos.
Se
a distancia é medida em quilômetros (ou em metros se preferirem) o que dizer
daqueles que, morando na mesma cidade, ainda assim estão distantes?
Nosso
dia a dia impõe distância. Desejamos estar próximos, mas nossa própria rotina
nos afasta. “Hoje vou pegar o telefone e ligar para saber como estão minhas
amigas... assim que terminar meu experiente” e o expediente acaba e você corre
para casa, pega transito, chega em casa e toma um banho, ai se dá conta que já é
tarde, isso não são horas de ligar.
“Queria
fazer uma visita!”, mas todos nós trabalhamos durante a semana.
“Vou
visitar no final de semana!” Mas esse é nosso momento de estar com a família.
“Vamos
agendar um encontro em grupo!” Mas sempre tem aquele com outro compromisso.
Pois
é, a vida é feita de mas.
Já
não temos rotinas parecidas. Todos mudam, e essas mudanças são a principal
causa da distancia, não os quilômetros.
Estar
junto requer cada vez mais esforço e empenho de cada um de nós. Será que
estamos acomodados ou preguiçosos demais para ir contra essa distância?
Crescer
é sinônimo de mudar, às vezes para melhor outras vezes nem tanto. As rotinas nos mudam. O que não muda é o
constante desejo dos seres humanos de estarem juntos. Por mais que nossos
corpos estejam separados, em nossos corações os sentimentos e as recordações
nos mantêm unidos, e são essas recordações que alimentam o desejo de proximidade.
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